OS DISCOS QUE MARCARAM A HISTÓRIA
Monday, February 27, 2006
  6 - THICK AS A BRICK
JETHRO TULL “Thick As A Brick”
Os ingleses Jethro Tull são por assim dizer os pioneiros do rock progressivo europeu. Quando gravaram “Thick As A Brick” em Março de 1972 já andavam na estrada desde 1967 e já tinham gravado quatro álbuns de originais. A saber “”This Was” (1968), “Stand Up” (1969), “Benefit” (1970) e “Aqualung” (1971). Depois do excelente “Thick As A Brick” um disco só com dois temas, originalmente o vinil tinha “Thick As A Brick” no lado A e “Thick As A Brick” no lado B... ou seja uma canção com dois andamentos e cerca de 44 minutos de música, os Jethro Tull de Ian Andersson gravaram outro grande álbum “A Passion Play” em 1973 e continuaram carreira até aos dias de hoje com altos e baixos.
A formação responsável por “Thick As A Brick” foi Ian Andersson (flauta e voz), John Evans (teclas), Jeffrey Hammond (viola baixo), Martin Barrie (guitarra) e Barrimore Barlow (bateria).
A música de “Thick As A Brick” soa excelente com a vocalização limpída de Andersson e a sua flauta diabólica. A mistura de folk, rock e teclados fazia da música dos Tull algo de inovador para a época. Depois havia passagens abruptas para os instrumentos eléctricos e logo para guitarras acústicas e a flauta... a flauta de Andersson sempre presente.
Pessoalmente cheguei a “Thick As A Brick” depois do “A Passion Play” de 1973. Nos anos setenta foram de certeza os que me passaram mais pelos ouvidos... Jethro Tull, Pink Floyd, Deep Purple, Black Sabbath...
Só os vi ao vivo pela primeira vez no Pavilhão Atlântico, há pouco tempo. A magia continua!

CM
 
Comments:
Não foram os King Crimson?
"In The Court Of The Crimson King" (1969), foi considerado o primeiro álbum de rock progressivo da história.
De qualquer forma, os Jethro Tull são excelentes (eu prefiro o "Aqualung", mesmo assim).
 
Ó compadre...
Obrigado pelos comentários deixados lá na minha "casa".
É sempre bom trocar impressões com quem percebe da coisa.
Embora eu não seja grande apreciador de Heavy Metal, fico contente por termos outros pontos de convergência, como o rock progressivo, género do qual não me consigo fartar.
Espero que este intercâmbio cresça.
Grande abraço.
 
Um álbum crucial no sentido em que o design elaborado da capa potencializa o modo que o álbum vai ser entendido.
Numa era em que o design das capas conseguia ser tão criativo quanto o conteúdo dos álbums (ou pelo menos tão interessante). O estilo da capa tem precedentes da época de 60's e 70's em contraste ao conteúdo musical.

A capa chegou a ser editada em papel de jornal, numa edição limitada.

Foi desenhada pelo gabinete CCS.
 
Não o primeiro disco que definiu o rock progressivo e que curtou com a tradição de single's de 3 minutos por incrível que pareça foi o "Sgt. Pepper's" dos Beatles. Ao mesmo tempo sai o "Days of the Future Passed" dos Moody Blues que definiu sim o "som" do Rock Progressivo com flautas, guitarras e o teclado Mellotron ( o primeiro sampler da história da música ). O "In The Court Of The Crimson King" (1969)" é muito parecido com Moody Blues, aliás o produtor acho que é o mesmo e eles na altura reconheciam as influências.

O album Aqualung também gosto muito por ser mais cru e directo, no entanto este é do melhor que há.
 
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Location: Seixal, Margem Sul, Portugal

Foto-jornalista nascido em Serpa em 1955. Fotógrafo e critico musical nos jornais "Diário Popular", "A Capital", "SE7E", " Diário do Alentejo", "Raio X", e nas magazines "Promúsica", "Super Som", "Super Jovem" e "Rock Sound". Actualmente é correspondente do jornal "Alentejo Popular" em Lisboa

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