OS DISCOS QUE MARCARAM A HISTÓRIA
Sunday, April 23, 2006
  15 - VAN HALEN


VAN HALEN - Van Halen
Com uma discografia invejável de onze álbuns fabulosos os norte americanos Van Halen não podiam falhar a nossa lista.
Com uma formação composta poelo guitarrista Eddie Van Halen, o seu irmão e baterista Alex Van Halen, o baixista Michael Anthony e o vocalista (até 1984) David Lee Roth, cedo se evidenciaram nas tabelas de vendas, primeiro nos EUA e depois um pouco por todo o mundo.
Escolho este primeiro álbum “Van Halen” de 1978, pela simples razão de que tem o instrumental “Eruption”... e daí dirão vocês?
Todos os portugueses que gostam de heavy metal e que ouviram rádio nos anos 80, vão lembrar-se para sempre do genérico do programa Lança Chamas... era esta música!
A maneira como Eddie Van Halen esmifrava as cordas da guitarra eléctrica era única e influenciou a partir daí um sem número de guitarristas.
O álbum tem nove temas originais e duas versões famosas – “You Really Got Me” dos Kinks e “Ice Cream Man” do bluesman John Brim. O melhor tema original é sem dúvida “Ain’t Talking About Love” com a voz carismática de Roth e a os dedos de Eddie aos saltinhos nas cordas da guitarra. Depois “Running With The Devil”, “Atomic Punk”, “Little Dreamer” e “On Fire” ouvem-se também muito bem.
Os Van Halen já gravaram o álbum “5150” em 1986 com o vocalista Sammy Hagar que entretanto saiu em 1996 e em 1998 tentaram o vocalista (ex-Extreme) Gary Cherone que gravou “Van Halen III”, sem resultado. Pessoalmente ouvi o álbum “5150” em 1987 e comprei o “OU812” em 1988. Tenho a discografia completa!
Falou-se numa possivel reunião do line-up 1978-1984 mas não foi avante. Para a tour de 2004 que percorreu os EUA e Canadá durante 5 meses os Van Halen voltaram a convidar Sammy Hagar. Espera-se um novo álbum de estúdio a todo o momento!
CM
 
Friday, April 14, 2006
  14 - IN A GLASS HOUSE


GENTLE GIANT
In A Glass House

Os ingleses Gentle Giant tiveram uma vida artistica de 10 anos tendo gravado 11 álbuns de estúdio entre os anos de 1970 a 1980.
Este “In A Glass House” é uma pérola de rock progressivo e foi o quinto na discografia depois de “Gentle Giant” (1970), “Acquiring The Taste” (1971), “Three Friends” (1972) e “Octopus” (1972), e foi gravado em Julho de 1973.
A formação era na altura composta por Gary Green – guitarra de 6 e 12 cordas, bandolin e percursão, Kerry Minnear – Teclas e coros, Derek Shulman – voz e saxofone, Ray Shulman – viola baixo, violino, guitarra acústica e coros e John Weathers – bateria e percursão.
Ao todo são seis temas e 38 minutos de música que encantam.
Este “In A Glass House” é um disco conceptual como já tinha sido “Three Friends” e abre com o tema “The Runaway” e os famosos vidros a partir que depois se entrelaçam com a percursão. Ainda hoje os criticos ficam pasmados com esta gravação analógica feita pelo produtor/engenheiro de som Gary Martin.
Destaque ainda para os temas “Way Of Life”, “Experience”, “A Reunion” (com excelentes influências folk) e “In A Glass House”.
Antes de acabar em 1980 os Gentle Giant gravaram ainda “The Power And The Glory” (1974), “Free Hand” (1975), “Interview” (1976), “The Missing Piece” (1977), “Giant For A Day” (1978) e “Civilian” (1980).
A banda separou-se em 1980 tendo o vocalista Derek Shulman trabalhado para a editora Polygram como A&R.
Os Gentle Giant tem uma espectacular coleção de colectâneas, tributos e discos ao vivo editados sobretudo na década de 90.
A capa do CD re-editado em 1992 é um trabalho de Phil Smee para a companhia Waldo's Design.
A página oficial é elaborada por um fan e fica em

www.experience-sampling.org/GG
CM
 
Tuesday, April 04, 2006
  13 - SOMEWHERE IN TIME


IRON MAIDEN
Somewhere In Time
Quando os ingleses Iron Maiden editaram este disco em Setembro de 1986 já estavam no activo desde 1975 (embora o primeiro álbum date de 1980), e já tinham gravado cinco álbuns de estúdio.
O concerto que deram em Cascais na digressão deste “Somewhere In Time” marcou para sempre a minha vida ao ponto de me tornar fotógrafo e critico de música a partir desta altura.
Confesso que comprei este vinil depois do concerto. Aliás nesta altura contavam-se pelos dedos das mãos os LP de heavy que eu tinha e a dificuldade de arranjar novos era muita.
A formação original com Steve Harris (viola baixo), Bruce Dickinson (voz), Dave Muray e Adrian Smith (guitarras) e Nicko McBrain (bateria) entraram no meu imaginário e foram sem dúvida a banda que mais vezes vi ao vivo (diga-se de passagem que também eram das poucas bandas que visitavam Portugal a cada disco editado).
Os temas do álbum abrem com o fantástico “Caught Somewhere In Time” e uns riffs que nunca vou esquecer. Depois “Wasted Years” também muito bom e o bombástico “Sea Of Madness”. Éste é um dos melhores álbuns de Iron Maiden e ouve-se bem do principio ao fim sem partes mornas.
Destaque ainda para “Heaven Can Wait”, “Stranger In A Strange Land” e “Alexander The Great”. A capa do album é da autoria de Derek Riggs.
A banda teve algumas mudanças de formação, com a saída do guitarrista Adrian Smith em 1990 e do vocalista Bruce Dickinson em 1993. O guitarrista Janick Gers entrou para o lugar de Smith e continua na banda. O vocalista Blaze Bailey entrou para o lugar de Dickinson mas saiu em 1999. Em 2000 os Iron Maiden reuniram a formação original para gravar “Brave New World” e agora tem um line-up com seis músicos. Ao todo tem treze álbuns de estúdio.
Em Outubro de 2006 entram de novo em digressão e o site oficial fica em
www.ironmaiden.com
CM
 
Sunday, April 02, 2006
  12 - PRACTICE WHAT YOU PREACH


TESTAMENT
Practice What You Preach
Este álbum foi o terceiro na carreira dos norte americanos Testament.
Antes do “Practice What You Preach” editado em Agosto de 1989 a banda já tinha composto “The Legacy” (1987) e “The New Order” (1988), afirmando-se como uma das melhores formações de speed/thrash norte americanas.
A formação data de 1983 na Bay Area (California) ainda como The Legacy, tendo mudado o nome para Testament em 1986.
Os músicos Chuck Billy (voz), Alex Skolnick (guitarra), Eric Peterson (guitarra), Greg Christian (viola baixo) e Louie Clemente (bateria) formam o line-up clássico desta grande banda que continua no activo, apesar das mudanças na formação..
O álbum em questão tém dez temas demolidores onde se destacam a melódica “The Ballad” a guitarra acústica. Este é sem dúvida um dos melhores temas heavy de todos os tempos. Depois tem também músicas excelentes como “Practice What You Preach”, “Perilous Nation”, “Time Is Coming”, “Sins Of Omission” e o instrumental “Confusion Fusion”. A produção esteve a cargo do mago Alex Perialas.
Os Testament evoluiram nos anos 90 para o thrash metal tendo tido várias formações onde pontuaram músicos como James Murphy, Steve DiGiorgio, Dave Lombardo, Jon Allen e Gene Hoglan entre outros tendo editado os álbuns “Souls Of Black” (1990), “The Ritual” (1992), “Low” (1994), “Demonic” (1997), “The Gathering” (1999) e “First Strike Still Deadly” (2001).
Em 2005 a banda resolveu juntar a formação original dos anos 80 e fazer uma digressão mundial.
O site da banda está em
www.testamentlegions.com
Em www.myspace.com/testamentlegions podem ouvir-se novos temas do grupo.
CM
 
UM TRABALHO DE PESQUISA QUE VAI LEVAR ALGUM TEMPO A ELABORAR E QUE VISITARÁ OS MELHORES 100 ÁLBUNS DE TODOS OS TEMPOS.

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Location: Seixal, Margem Sul, Portugal

Foto-jornalista nascido em Serpa em 1955. Fotógrafo e critico musical nos jornais "Diário Popular", "A Capital", "SE7E", " Diário do Alentejo", "Raio X", e nas magazines "Promúsica", "Super Som", "Super Jovem" e "Rock Sound". Actualmente é correspondente do jornal "Alentejo Popular" em Lisboa

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